sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dia 8> MORE exciting than ever!

Ontem à noite tive o prazer de assistir a More, filme com trilha do Pink Floyd.

Fotografia ótima e estória também. Achei a edição um pouco "dura" e as cenas poderiam ser passadas mais suavemente.

Retrata de maneira muito aberta o momento cultural de uma geração e sua experimentação do mundo através de relacionamentos, música, viagens e uso de drogas. Interessante ver a evolução do personagem se viciando cada vez mais e acabando com sua vida.

Gostei muito de manter nos diálogos o idioma dos personagens. Tive a oportunidade de entrar em contato novamente com alemão, espanhol e francês. Muito bom!


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dia 7> in the "meddle" of a transition point


Segundo o Wiktionary, meddle tem os seguintes significados:
  1. Interferir nos assuntos pessoais de outrem.
  2. Lidar com algo de uma forma rude, ignorante.
  3. Fazer sexo (início do século XX).

Bem, ao ouvir ao quinto álbum do Pink Floyd, me pergunto qual era o objetivo dos jovens psicodélicos/revolucionários com sua arte. Qual o propósito dessa música diferente, dessa (des)construção musical?

Comecemos pelas faixas:
  1. one of these days
  2. a pillow of winds
  3. fearless
  4. san tropez
  5. seamus
  6. echoes
O álbum abre com algo um pouco rude e ainda com um pouco da identidade psicodélica e se rende à macia segunda faixa, uma das poucas canções românticas do grupo.
San Tropez dá um ar genuinamente francês e até parece trilha sonora de filme, algo um tanto popzinho quase chegando ao brega.
Seamus no quase folk-blues, com direito a uivos e tudo mais. Me senti num bar de estrada tomando uma cerveja após um longo dia de viagem.

E o que acontece quando você vira o disco?... Volta o psicodélico! Gotas metálicas ecoando. Viagem? Não. Pura verdade. Depois, sinfônico (progressivamente, é claro!) e mais uma vez psicodélico (só para não perder o hábito).

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