sábado, 25 de abril de 2009

Dia 15: work + soul + jazz + small talk + jogging + soul + jazz = happy day and all my sins are washed away!

Sábado... novamente dia de trabalho. Trabalho com gosto.
Eu e Carla desenvolvemos um projeto cultural para a clínica Casa Praia da Costa, onde trabalhamos. Lá atendemos paciente psiquiátricos e dependentes químicos. Sábado é dia de visita e pensamos em aproveitar a manhã para fazer uma intervenção em massa.

Nosso projeto cultural é um sarau. Fizemos laborátórios de textos com os pacientes (internos e de hospital dia) e colocamos suas produções, bem como as peças produzidas nas oficinas de artes (reciclados e cerâmica), em exposição. Claro que teve um lanchinho super legal e até uma paciente de hospital dia que recitou uma poesia ao final do sarau.

Infelizmente, faltou um detalhe importante: a música. Algo que eu não poderia ter esquecido, uma vez que estou aqui escrevendo este blog justamente sobre música. Mas, tudo bem... esse foi o primeiro sarau e muitos ainda virão por aí. No próximo eu capricho na playlist.

Chegando em casa, momento de descontração. Sarah Vaughan novamente na vitrola. No post anterior sobre o álbum, fiquei devendo algumas informações importantes. Sarah canta músicas brasileiras em inglês e tem participações super especiais em algumas faixas.

Em Bridges, Sarah Vaughan é acompanhada no vocal e violão por Milton Nascimento e nas flautas por Danilo Caymmi e Paulo Jobim. Em Triste, ela tem Tom Jobim no piano Yamaha. A faixa Courage traz novamente Milton Nascimento no vocal e violão, e Danilo Caymmi e Paulo Jobim nas flautas. Roses and Roses com Dorival Caymmi vira um dueto bilíngue maravilhoso. E na versão de Se todos fossem iguais a você (Someone to light up my life), Tom Jobim toca o piano novamente.

Álbum para nos lembrar que música brasileira tem seu lugar e deve ser motivo de orgulho. Toda a produção e as sessões de gravação foram feitas pela RCA no Brasil.

Logo em seguida tive um estalo e pensei rápido: Duke Ellington... Bem, o álbum de Ellington já tinha feito parceria com o de Sarah noutro dia. Por que mudar então? Sequência perfeita!

Pausa para um Small Talk agradável com amigos na Bauhaus.

Volto para casa, coloco o tênis e... uma corridinha na praia.




Ducha fria, energia reestabelecida, voltei para a vitrola. De novo escutando o que deu certo em outros dias: Etta James, Deep in the night, e Billie Holiday, Lady sings the blues.


Oh happy day... Oh happy day... And Jesus washes... Oh He washes... =)


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dia 14: the sound of white noise... noisy!

Para dar um gás no dia ensolarado de hoje, resolvi escutar a última peça do quebra-cabeças deste mês. Fui adiando o álbum do Anthrax o máximo que pude para sentir o impacto que teria ouvir heavy metal após tanto tempo só a base de Sinatra, Ella e Miles Davies.

Pedreira! Essa é a palavra. Interessante como nos anos de 1990 eu adorava essas coisas... tst tst tst Adolescente é um ser a parte.

Anthrax não era uma das bandas mais famosas do mundo, mas tem seu lugar. O som nem é tão pesado assim e as letras são bem estruturadas. Deste álbum tenho preferência por Only, segunda faixa do lado A.

Sem mais blábláblá...


Sound of white noise - Anthrax (1993)
Lado A
  1. potters field
  2. only
  3. room for one more
  4. packaged rebellion
  5. hy pro glo
Lado B
  1. invisible
  2. 1000 points of hate
  3. C11H17N2O2SNa
  4. burst
  5. this is not an exit
* Completamente "white noise"! Valeu pela lembranças dos velhos tempos...

Only - Anthrax
Everything is perfect
Everything is sick, that's it
You can't tell me to stop it
You can't tell me
not to quit, that's it

Revolve around yourself
It's you and no one else
Hard for me to stay
Swinging moods that change
From calmness to deranged
Unpredictable, unpredictable

You would see if
Only
You hadn't taken
things out of my hands
Only
You never wanted to understand

Clashing ways to live here
Compromise for me
I'm at both ends of the spectrum
You're somewhere in the between
Ah, come clean

Revolve around yourself
It's you and no one else
Hard for me to stay
Swinging moods that change
From calmness to deranged
Unpredictable, unpredictable

You would see if
Only
You hadn't taken
things out of my hands
Only
You never wanted to understand
Only
You hadn't taken
things out of my hands
Only
You never wanted to understand
Only
You hadn't taken
things out of my hands
Only
You never wanted to understand

Crucified, terrified,
sacrifice, my whole life
My whole life,
my whole life, my whole life
My whole life
If only...
If only…
I can't contain myself
I can't contain myself
I just can't take myself




Depois de uma corrida da praia pra gastar toda a energia do heavy metal, bem que eu merecia descansar os neurônios da pancada com algo mais suave.

Valeu um repeteco para mudar o ritmo. Solta o Milton... Milton Nascimento, Geraes.
Relax, man... =)


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aumente o som e curta algo diferente!




A minisérie da Globo deste janeiro passado não foi lá essas coisas. Desde a época de exibição queria escrever um post sobre e, sinceramente, acho que muitos leitores nem devem se lembrar direito da minisérie.

Enfim, o estilo ópera-rock dado à trama foi legal, produção impecável. O que devia ser copiado do clipe Elephant Gun da banda Beirut (abaixo), tema de Capitu e Bentinho foi feito numa boa e sem remorsos. Como gosto muito da letra e da melodia da música em questão, resolvi postar mesmo sabendo que a vida útil de uma obra televisiva atualmente não deve durar mais do que 15 segundos de fama. No universo, nada se cria, tudo se transforma...[lembro das aulas de Química do Mário na época de escola].





Mas isso é uma boa verdade: nós somos assim. Pensamos que estamos perdidos e a solução está embaixo do nosso nariz. Bem dizia Milton H. Erickson, precisamos utilizar os recursos disponíveis. Isso não é somente terapia, é marketing, é vida.




Beirut é uma banda com conceito musical interessante (ao menos ao meu gosto). Então resolvi colocar mais um clipe, da música Sunday Smile, para vocês curtirem.


Enjoy your life, seize every single day, you never know when God will take you away...



Fonte: ALPHA


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia 13: Miles Davies back again!

Relax total com o genial Miles Davies...

Tallest trees, dose dupla (discos 1 e 2).
Tem coisas na vida que vale a pena repetir. Miles Davies, com certeza!

[Leia posts anteriores sobre o álbum> post 1, post 2]

Devo confessar que está difícil não ouvir música digital.
Acabo de furar o esquema vendo os videos do Kutiman. Muito bons!!!

Recomendo também ouvirem a Kung Fu Ko se for adepto de música eletrônica.


Abraços e bon voyage!

PS: Acho que vou sintonizar a Antena 1 no carro para variar...


terça-feira, 21 de abril de 2009

ThruYou


Projeto de mixagem do produtor israelense Kutiman está dando o que falar. ThruYou é uma colagem de vídeos diversos postados no YouTube e sincronizados como um vídeo único. O resultado é incrível!

Kutiman criou uma banda colaborativa virtual. Os artistas nunca se viram, nem se falaram, e Kutiman os coloca para tocarem juntos.

O ThruYou é composto por sete vídeo com inspiração eclética, passando pelo Funk, Afro-beat e Psicodélico.

(des/re)construindo
Esse é uma das possibilidades da Web 3.0. Acho que isso de Web 2.0 já ficou na História... Passamos do patamar no qual as pessoas dão feed back na Web, o que vale agora é criar o próprio conteúdo.

A trilogia de blogs long play experience, meu olhar sobre o mundo, bem como o projeto paralelo olhar sobre o mundo no Flickr que alimenta com fotografias os posts de poesia e prosa, e ALPHA é uma iniciativa minha de fazer algo que queria desde novo: falar e ser ouvido.

Hoje, com o avanço das tecnologias de informação, a famosa frase de Andy Wahrol tem grande potencial de se tornar verdade para quem se utiliza da Web para colaborar na construção ativa de um novo mundo. Todos podemos ter 15 minutos e devemos pensar o que vamos falar enquanto as pessoas estão nos ouvindo.


Você já preparou seu discurso?


Dia 12: Ella para acalmar a mente

Final de semana com direito a feriadão em família.

Pensei em levar a eletrola, mas o pessoal não gostou muito da idéia... O que não foi de todo ruim, porque assim tivemos tempo para matar a saudade e conversar muito.

Minha irmã me fez assistir o DVD da Claudia Leitte ao vivo no Rio. Caramba, é muito estranho se deparar com tipos de música tão populares em nossa terra e parecer coisa de outro mundo. Realmente essa experiência tem me levado a lugares antes inimagináveis.


Para salvar o feriado, minha queirda irmã também tem um DVD do Queen
 ao vivo no Rock'n'Rio. Valeu a pena ver aquela produção tosca dos anos 80 super ploc e lembrar que isso era o que havia de melhor na época.

Mas, isso foi ontem...



Hoje, chegando em casa, pude retornar aos experimentos e escutei novamente dois álbum de Ella: Take love easy (com Joe Pass) e Lady Time. Tranquilidade para coração e mente.


Paz de espírito é o que há! =)